domingo, 22 de agosto de 2010


          No final do 1ª Guerra mundial, em 1918, o imperador foi obrigado a abdicar, sendo um governo republicano. Em 1919 esse governo foi ameaçado por um movimento comunista. No fim da 1ª guerra mundial a Alemanha estava humilhada e arruinada, com muito desemprego e miséria.      
          Foi imposto a ela um tratado de pós-guerra o tratado de Versalhes, as condições impostas no tratado foram humilhantes, porque além de ter que devolver as colônias conquistadas teve que entregar boa parte dos recursos de carvão e ferro, o que aumentou ainda mais a fome e a miséria. A crise econômica gerava uma grande crise política, o que deixa o povo revoltado. Aproveitando isso, os nazistas tentaram um golpe, liderados por Adolf Hitler, que era apenas um ex-cabo do exercito, mas esse golpe foi um fracasso, soldados nazistas morreram os vários lideres foram presos. Nos dias em que passou na prisão, Hitler formulou sua doutrina, chamada de Mein Kampf (Minha luta). Nela estavam os princípios do nacionalismo, do racismo e anticomunismo, além de pregar o expansionismo. Com base no seu livro, Hitler reorganizou o partido nazista fazendo comícios onde ele expunha suas idéias e prometia transformar a Alemanha em um país forte e rico. Nas eleições de 1932 o partido de Hitler venceu, superando os comunistas e socialistas, o que significava que as idéias de Hitler tinham sido aceitas pela maioria. Vitoriosos os nazistas conseguiram eleger 230 deputados, que por maioria, conseguiram convencer o presidente Hindenburg a oferecer o cargo de Chanceler a Adolf Hitler. Mas para os nazistas isso era pouco, e eles organizaram outro golpe, incendiaram o parlamento acusando os comunistas pelo crime. A partir daí Hitler inicia a "caça aos inimigos", fechando os partidos, com exceção do Nazista, destruindo suas sedes e prendendo seus líderes. Em 1934, o presidente Hindenburg morre e Hitler assume a presidência, implantando a ditadura nazista com o título de Führer. Como presidente da Alemanha, Hitler inicia um dos períodos mais violentos e cruéis que a humanidade já conheceu. Sua política baseava-se em um exagerado nacionalismo onde deveria existir uma raça pura e soberana, onde a raça ariana devia ser superior a todas. Assim Hitler passou a perseguir com morte impiedosa aos Judeus, Ciganos, Eslavos, Comunistas, Homossexuais e todos que se opunham a seu caminho. Os judeus foram quem mais sofreram com o Nazismo, porque além de terem seus bens tomados, foram enviados para os campos de concentração e mortos em experiências monstruosas ou em câmeras de gás. Todo o trabalho violento ficava por conta de Heinrich Himmler Comandante pessoal da SS (Tropa de elite), da SA (Tropa de choque) e Gestapo (Polícia secreta do estado). E assim, se utilizando os meios citados, Hitler conseguiu recompor a economia Alemã, basicamente por meio das industrias de guerra que, ao iniciarem sua produção, armavam a Alemanha e davam milhares de empregos, fazendo o capital voltar a circular e a agricultura voltar a produzir. A Alemanha conseguiu se recompor, mas a preço de que? Quantas vidas foram perdidas por causa do nacionalismo de Hitler? E o mais revoltante é saber que o nazismo teve o apoio da maioria dos alemães e de outros povos.

Tratado de Versalhes

          Tratado de Versalhes foi, acordo de paz firmado no palácio de Versalhes, em 28 de junho de 1919, entre a Alemanha e as potências aliadas vencedoras da I Guerra Mundial. Foi negociado durante a Conferência de Paz realizada em Versalhes iniciada em 18 de janeiro de 1919. Nessa conferência, estavam representadas os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a França e a Itália; a Alemanha, que havia adotado um regime republicano, após a dissolução do Império ao final da guerra, foi excluída das conversações. A primeira seção do Tratado definia o Pacto da Sociedade das Nações, cujo objetivo era garantir o cumprimento dos termos de vários acordos depois da I Guerra Mundial, com a finalidade de obter uma paz duradoura. Os Estados Unidos não o ratificaram, mas assinaram o Tratado de Berlim, em separado com a Alemanha, em 2 de julho de 1921. As duras condições do Tratado de Versalhes causaram fortes críticas na Alemanha, possibilitando o aparecimento de vários grupos nacionalistas que exigiam a revisão do mesmo e que serviram de apoio para a ascensão do Partido Nacional-socialista ao poder na década de 1930.

Surgimento e Ascensão do Nazismo

          O nacional-socialismo (nazismo) tinha muitos pontos em comum com o fascismo. No entanto, suas raízes eram tipicamente alemãs: o autoritarismo e a expansão militar, a tradição romântica alemã e as diversas doutrinas racistas, segundo as quais os povos nórdicos — os chamados arianos puros — seriam física e culturalmente superiores. 
          A origem imediata pode ser encontrada na derrota alemã na I Guerra Mundial (1914-1918) e nos duros termos impostos à Alemanha pelo Tratado de Versalhes (1919). O NSDAP foi constituído, em 1920, a partir do Partido Operário Alemão do qual Hitler era líder. Seus membros criaram as SA, Sturmabteilung (grupos de assalto). O objetivo da propaganda era a denúncia do bolchevismo, que consideravam uma conspiração internacional de financistas judeus. Como resultado da tentativa de tomada do poder, através do putsch de Munique, Hitler foi condenado a cinco anos de prisão e o partido declarado ilegal. Logo após ser posto em liberdade, ao final de poucos meses, reorganizou o NSDAP e, em 1926, proclamou-se Führer (chefe) do partido, criando um grupo armado de unidades de defesa, as Schutzstaffeln, ou SS. Em decorrência da crise econômica mundial de 1929, o NSDAP obteria, rapidamente, apoio popular. Nas eleições para o Reichstag (Parlamento alemão), realizadas em julho de 1932, o NSDAP já era o partido mais forte. Como não quis participar de um governo de coalizão, foram necessárias novas consultas. À conselho de Franz Von Papen, o marechal Hindenburg, finalmente, nomeou Hitler chanceler em 30 de janeiro de 1933. A partir deste momento, foi iniciada a criação do Estado nacional-socialista. Os demais partidos foram declarados ilegais e o poder legislativo do Reichstag foi transferido para o gabinete. No dia 1º de dezembro de 1933, foi aprovada uma lei pela qual o partido nazista ficava indissoluvelmente ligado ao Estado. 



Vinicius Luiz
A pergunta que não consegue se calar é como o mundo pode assistir a morte de milhões de seres humanos e ficar de braços cruzados? Nos dias de hoje se um terrorista ameaçar os Estados Unidos, imediatamente seu pais de origem é atacado em medida de prevenção. Países são destruídos para se capturar um único terrorista. Mas então, e os milhões que morreram sem socorro?

IBM e o Holocausto

sobre a ascensão de Hitler

          A ascensão e o triunfo dos nazistas na Alemanha é um dos momentos mais tenebrosos da História recente da humanidade. E um dos menos compreendidos. Quando se vê o filme de trás para frente, como é o mais comum ao se analisar um fato histórico, tudo faz mais sentido. Os nazistas eram monstruosos, colocaram fogo no estopim das latentes tensões européias na primeira metade do século passado, desencadearam uma guerra mundial que levou à morte 60 milhões de pessoas. Enquanto combatiam, montaram uma máquina mortífera paralela que assassinou 6 milhões de judeus. Mas como, antes da guerra, os nazistas puderam firmar seu poder na Europa e montar a estrutura para o holocausto dos judeus sem serem incomodados pelas potências daquele período? Eis um tema cujo interesse nunca diminui. Na semana passada, mais um capítulo dessa interminável obra chegou ao público pelas mãos do jornalista americano Edwin Black. 
        O lançamento mundial de seu livro IBM e o Holocausto acirrou as discussões em torno do holocausto anti-semita perpetrado pelos alemães. Segundo o autor, graças à tecnologia da Dehomag, a subsidiária da IBM na Alemanha, os nazistas puderam mais facilmente localizar, identificar e assassinar os judeus.


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